O QUE É O ESPIRITISMO?
quinta-feira, 14 de maio de 2015
ALLAN KARDEC
HIPPOLYTE
LÉON-DENIZARD RIVAIL (ALLAN KARDEC) - Allan Kardec nasceu Hippolyte
Léon-Denizard Rivail, em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma
antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em
Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.
Foi membro
de várias sociedades sábias, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835
à 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química,
física, anatomia comparada, astronomia, etc.
Dentre suas
inúmeras obras de educação, podemos citar: "Plano proposto para a melhoria
da instrução pública" (1828); "Curso prático e teórico de aritmética
(Segundo o método de Pestalozzi)", para uso dos professores primários e
mães de família (1829); "Gramática Francesa Clássica" (1831);
"Programa de cursos usuais de química, física, astronomia,
fisiologia"(LYCÉE POLYMATIQUE); "Ditado normal dos exames da
Prefeitura e da Sorbonne", acompanhado de "Ditados especiais sobre as
dificuldades ortográficas (1849).
Por volta de
1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec
entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e, se empenhou
principalmente em deduzir-lhe as consequências filosóficas.
Nele
entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as
relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último
uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma
multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do
ponto de vista religioso.
As suas
principais obras espíritas são: "O Livro dos Espíritos", para a parte
filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de Abril de 1857; "O Livro
dos Médiuns", para a parte experimental e científica (Janeiro de 1861);
"O Evangelho Segundo o Espiritismo", para a parte moral (Abril de
1864); "O Céu e o Inferno", ou "A Justiça de Deus segundo o
Espiritismo" (Agosto de 1865); "A Gênese, os Milagres e as Predições
(Janeiro de 1868); "A Revista Espírita", jornal de estudos
psicológicos.
Allan Kardec
fundou em Paris, a 1º de Abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita
regularmente constituída, sob o nome de "Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas".
Casado com
Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos.
Trabalhador
infatigável, desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como
sempre viveu: trabalhando. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan
Kardec, edição IDE)
Fundou em
Paris, a 01 de abril de 1858 a primeira sociedade regularmente constituída, a
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Portador de
uma lesão grave no coração, desencarnou a 31 de março de 1869, quando contava
com 65 anos de idade.
O PENTATEUCO KARDEQUIANO
O QUE NOS TRAZ CADA LIVRO DO
PENTATEUCO ?
O Livro dos Espíritos
- Esta obra traz os fundamentos do Espiritismo e expõe, através de respostas
dadas pelos espíritos, a síntese de uma nova filosofia espiritualista. É o
livro onde está contido a parte Filosófica do Espiritismo;
O Livro dos Médiuns
- Versa sobre o carácter experimental e investigativo do Espiritismo. É o livro
onde está contido a parte Científica do Espiritismo;
O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Traz-nos explicações das máximas morais do Cristo em concordância com o
Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida. É o livro
onde está contido a parte Moral do Espiritismo;
O Céu e o Inferno
- Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida
espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e
demónios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação
real da alma durante e depois da morte;
A Gênese
- A Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos
Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da
Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas
leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o
presente.
história
Em
toda história humana , principalmente entre os povos mais antigos da India,
Egito, Grécia, se fazem presentes os fatos mediúnicos. Existem registros na
Bíblia de que os Hebreus faziam evocações aos mortos. Também observamos
registros destes fatos nos escritos religiosos dos Vedas, as pitonizas, os
oráculos, etc.
Na
Idade Média, devido à intolerância religiosa tornou-se difícil a prática destas
manifestações.
Somente
no século XIX, em 1844, acontece o início da corrente espiritualista nos
Estados Unidos da América, liderada pôr Andrew Jackson Davis protagonista de
diversos fenômenos de desdobramento e experiências fora do corpo físico que
levou a publicação de um conjunto de livros conhecidos como Filosofia
Harmônica.
Em
1848 houve maior interesse nas manifestações com o caso das irmãs Fox. O
fenômeno ficou conhecido por ruídos, pancadas e movimentos cujas causas eram
desconhecidas. Da América esse fenômeno multiplicou-se por toda Europa, em
particular na França onde por alguns anos pessoas se colocavam em torno de
mesas que emitiam ruídos e produziam movimentos. As mesas girantes, como foram
chamadas na época, se tornaram moda e criaram divertimento nos salões da
França.
Em
1854 Hipolite Leon Denizard Rivail, pedagogo e educador, foi convidado a
participar de reuniões onde era estudado o fenômeno das mesas girantes e
conheceu o Sr. Baudin, passando a frequentar as reuniões em sua casa, onde a
técnica utilizada não era mais a das mesas girantes e sim a das cestas
escreventes. A partir daí passou a estudar metodicamente os fenômenos,
observando, comparando, analisando e concluindo sobre todas as experiências de
que participava formando um conjunto de mais de cinquenta cadernos de relatos.
Ao
concluir que as respostas obtidas através destas manifestações continham
profundo sentido lógico, o estudioso publicou em 1857 o "Livro dos
Espíritos". O livro foi publicado sob o pseudônimo de Allan Kardec visto
que o professor Rivail não achava justo publicar algo que não era dele mas que
provinha do ensinamento de pessoas que já havia falecido. No ano seguinte
fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e editou a Revista Espírita.
Em 1859 publicou "O que é o Espiritismo", em 1861, o "Livro dos
Médiuns", em 1864 "O Evangelho Segundo o Espiritismo" , em 1865
"O Céu e o Inferno", e em 1868 "A Gênese".
Com
o desencarne de Allan Kardec em 1869, assumiu a liderança do movimento espírita
Leon Denis, considerado o consolidador do espiritismo desenvolvendo o lado
filosófico da doutrina.
FEDERAÇÃO ESPIRITA BRASILEIRA
FONTES:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/allan%20kardec/Biografias%20Allan%20Kardec/Obra%204/Henri%20Sausse%20-%20Biografia%20de%20Allan%20Kardec.htm
http://principianteespirita.blogspot.com.br/2011/10/o-pentateuco-kardequiano.html
http://www.sbee.org.br/portal/historia-do-espiritismo/doutrina-dos-espiritos/espiritismo/historia-do-espiritismo
direitos reservados entrar em contato: rb.fidelius@gmail.com
MUNDO MATERIAL
O
espaço universal é, segundo Galileu, infinito
1.
O Universo é o conjunto de tudo o que existe e não é obra do homem. O Universo
- ensina o Espiritismo - é obra de Deus e dele faz parte o próprio homem, ser
pensante e racional, mas que é apenas uma criatura, um filho do Criador. No
Universo há que considerar desde logo o espaço, que é a extensão onde tudo
existe, e, ligado ao espaço, é preciso considerar ainda o tempo. Espaço e
tempo, em termos universais e em relação a Deus, têm as dimensões do infinito e
da eternidade.
2.
É isso que nos ensina a Doutrina Espírita, conforme podemos ler na questão 35
de “O Livro dos Espíritos”: “O espaço universal é infinito ou limitado? R.:
Infinito. Supõem-no limitado: que haverá para lá de seus limites? Isto te
confunde a razão, bem o sei; no entanto, a razão te diz que não pode ser de
outro modo. O mesmo se dá com o infinito em todas as coisas. Não é na pequenina
esfera em que vos achais que podereis compreendê-lo.”
3.
Por infinito devemos entender “o que não tem começo nem fim: o desconhecido”,
tal como afirmaram os Espíritos Superiores no questão 2 de “O Livro dos
Espíritos”. No cap. VI de “A Gênese”, de Allan Kardec, o Espírito de Galileu,
valendo-se da mediunidade de Camille Flammarion, trata do assunto.
4.
Eis nos itens seguintes, de forma resumida, o que Galileu escreveu sobre o
espaço e sua infinitude.
5.
Espaço é uma dessas palavras que exprimem uma ideia primitiva e axiomática, de
si mesma evidente, e a cujo respeito as diversas definições que se possam dar
nada mais fazem do que obscurecê-la. Todos sabemos o que é o espaço e apenas
queremos firmar que ele é infinito.
6.
Dizemos que o espaço é infinito pela simples razão de ser impossível imaginares-lhe
um limite qualquer e porque, apesar da dificuldade que temos para conceber o
infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do
que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a
percorrer.
Deus
semeou mundos por toda a parte no espaço infinito
7.
Para figurarmos a infinidade do espaço, suponhamos que, partindo da Terra para
um ponto qualquer do Universo, com a velocidade prodigiosa da centelha elétrica
([1]), e que, havendo percorrido milhões de léguas ([2]) desde que deixamos o
globo, nós achamos num lugar donde apenas o divisamos sob o aspecto de pálida
estrela. Passado mais algum tempo, seguindo sempre a mesma direção, chegamos a
essas estrelas longínquas que mal percebemos de nossa estação terrestre. A
partir de certo momento, não só a Terra nos desaparece inteiramente ao olhar,
como também o próprio Sol com todo o seu esplendor.
8.
Animados sempre da mesma velocidade, a cada passo que avançamos na extensão,
transpomos sistemas de mundos, ilhas de luz etérea, estradas estelíferas,
paragens suntuosas onde Deus semeou mundos na mesma profusão com que semeou as
plantas nas pradarias imensas.
9.
Ora, há apenas poucos minutos que caminhamos e já centenas de milhões de
milhões de léguas nos separam da Terra, bilhões de mundos nos passaram sob as
vistas e, entretanto, em realidade, não avançamos um só passo que seja no
Universo.
10.
Se continuarmos durante anos, séculos, milhares de séculos, milhões de períodos
cem vezes seculares e sempre com a mesma velocidade do relâmpago, nem um passo
igualmente teremos avançado, qualquer que seja o lado para onde nos dirijamos e
qualquer que seja o ponto para onde nos encaminhemos, a partir deste grãozinho
invisível donde saímos e a que chamamos Terra. Eis aí o que é o espaço!
11.
Vista a lição do Espírito de Galileu sobre o espaço, vejamos agora o tempo,
que, segundo Kardec, “é a sucessão das coisas” e está ligado à eternidade, do
mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito.
O
tempo existe por causa dos movimentos celestes
12.
O tempo - adverte Hermínio C. Miranda - é apenas uma medida relativa de
sucessão das coisas transitórias. A eternidade não é suscetível de medida
alguma, do ponto de vista da duração, porque para ela não há começo nem fim: tudo
lhe é presente.
13.
O espaço existe por si mesmo, mas se passa o contrário com relação ao tempo. Se
é impossível supor a supressão do espaço, não é assim com relação ao tempo. O
tempo, assevera Camille Flammarion, é criado pela medida dos movimentos celestes.
Se a Terra não girasse, nem astro algum, se não houvesse sucessão de períodos,
não existiria o tempo. Foi a Astronomia que nos permitiu determiná-lo.
Suprimido o Universo, continuará a existir o espaço, mas o tempo cessará,
desvanecer-se-á, desaparecerá.
14.
Albert Einstein descartou-se do conceito de tempo absoluto – um fluxo
universal, inexorável de tempo, firme, invariável, que corre de um passado
infinito para um futuro infinito. Muito da obscuridade que envolve a Teoria da
Relatividade procede da relutância do homem em reconhecer que o senso do tempo,
como o senso da cor, é uma forma de percepção.
15.
Assim como não há cor sem olhos para observá-la, de igual forma, uma hora ou um
dia nada são sem um evento que os assinale. Como o espaço é simplesmente uma
ordem possível de objetos materiais, o tempo é simplesmente uma ordem possível
de eventos.
16.
O tempo seria, então, um conceito meramente subjetivo; estaria exclusivamente
na dependência de um observador para apreciá-lo em determinado ponto e,
portanto, inescapavelmente subordinado à relatividade de sua posição quanto a
tudo o mais no Universo que o cerca.
Respostas
às questões propostas
1.
Como podemos definir o Universo? R.: O Universo é o conjunto de tudo o que
existe, e não é obra do homem, que dele também faz parte.
2.
Quem, segundo o Espiritismo, é o autor do Universo? R.: Segundo o Espiritismo,
o autor do Universo é Deus.
3.
O espaço universal é limitado ou infinito? R.: Conforme aprendemos na questão
35 de “O Livro dos Espíritos”, o espaço universal é infinito.
4.
Como definir o tempo? R.: O tempo é a sucessão das coisas e está ligado à
eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. O tempo é
uma medida relativa de sucessão das coisas transitórias.
5.
Podemos dizer que o tempo é, do mesmo modo que o espaço, uma coisa objetiva?
R.: Não. O tempo é um conceito meramente
subjetivo. Depende da existência de um observador para apreciá-lo em
determinado ponto e encontra-se, portanto, inescapavelmente subordinado à
relatividade de sua posição quanto a tudo o mais que o cerca.
Bibliografia:
O
Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 2, 3, 13 e 35.
A
Gênese, de Allan Kardec, cap. VI.
Sonhos
Estelares, de Camille Flammarion, FEB, p. 97.
A
Memória e o Tempo, de Hermínio C. Miranda, Edicel, p. 28.
[1]
A velocidade da luz foi medida no século XIX. No vácuo, ela é de 300 mil km por
segundo. Na água, sua velocidade cai para 225 mil km por segundo.
[2]
Légua é uma antiga unidade brasileira de medida itinerária, equivalente a 3.000
braças, ou seja, 6.600 metros.
Tudo evolui
no Universo, exceto Deus, que é e sempre foi perfeito e imutável. Do átomo ao
arcanjo tudo obedece à lei inexorável do progresso. O instinto nos conduz às
sensações, das sensações avançamos para as emoções, as emoções amadurecem rumo
aos sentimentos, dos sentimentos o amor sublimado é a forma mais perfeita. Mas
se as individualidades espirituais evoluem, também as coletividades espirituais
progridem, e com elas suas casas planetárias.
Allan Kardec
classificou os mundos habitados em cinco categorias: mundos primitivos, de
expiações e provas, regeneradores, felizes, celestes ou divinos.
Segundo
estamos informados pela espiritualidade superior, desde o advento do
Espiritismo, a Terra vivencia um importante momento de transição evolutiva no
conserto dos mundos. Deixará, no presente milênio, a condição de mundo de
provas e expiações, transformando-se em mundo de regeneração. Não estaria
também aí mais uma possível interpretação, mais profunda, para as seguintes
palavras de Jesus? `` E disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse,
e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos´´. Não seria o terceiro milênio
(terceiro dia) o período planetário em que o Cristo ressuscitaria nos corações
humanos, promovendo a grande regeneração? Não esteve o Filho do Homem morto no
seio da terra, durante os dois milênios em que corrompemos e deixamos de viver
a sua verdadeira mensagem?
Nesse
contexto, inúmeros eventos se processam promovendo mudanças, quebrando
paradigmas, reconstruindo conceitos, renovando consciências. O planeta Terra, à
semelhança de um ser vivo, dá sinais de grande perturbação através de
maremotos, terremotos, enchentes e mudanças climáticas radicais, demonstrando
vivenciar um quadro doloroso ante a indiferença, o descuido e a ambição da
espécie humana.
Do plano
espiritual, chegam-nos importantes notícias sobre o que se processa nos
ambientes extrafísicos do planeta: esvaziamento das zonas umbralinas através da
reencarnação de grandes coletividades de espíritos bárbaros e primitivos, a fim
de vivenciarem sua última oportunidade de progresso no orbe terrestre; exílio
para planetas primitivos de muitos espíritos renitentes no mal; encarnação na
Terra de espíritos mais esclarecidos, vindos de outros mundos ou dimensões, que
promoverão grande progresso nos campos científicos, tecnológico, artístico e
principalmente moral da vida terrestre.
Alguns
espíritos já afirmaram que a partir da segunda metade do século 21, somente
espíritos propensos ao bem poderão renascer na Terra, consolidando o início do
período de grande regeneração da coletividade humana.
``São
chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que
grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade (A
Gênese, cap. 18 - item 1). Em que
sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos,
nenhuma importância tem; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença
pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer
coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadoras da subversão
das leis da Natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a
primeira porque envolve uma negação da Providência; a segunda porque tais
palavras não anunciam a perturbação das leis da Natureza, mas o cumprimento
dessas leis´´.
``Isto
posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, está submetido à lei
do progresso. Ele progride fisicamente, pela transformação dos elementos que o
compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados
que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o
melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante´´. (Cap. 2)
Após tais
informações, a Humanidade já vivenciou duas grandes guerras mundiais, inúmeras
crises e conflitos, e na atualidade ainda sofre com a presença da violência
pulverizada em toda a sociedade, com a injustiça social, a prostituição, a
fome, epidemias e pandemias, terremotos e maremotos avassaladores, e outros
tantos problemas característicos de um mundo de expiações e provas. Para
muitos, estamos no ``fim do mundo´´, mas à luz da Doutrina Espírita, sabemos
que estamos no ``fim de um mundo´´, de um ciclo evolutivo.
``O velho
mundo estará morto e apenas viverá na História, como estão hoje os tempos da
Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas´´.
Como se não
bastassem tantos eventos dolorosos que tem convidado a espécie humana a rever
os próprios passos, tivemos no início do terceiro milênio o atentado terrorista
que promoveu a desencarnação traumática de inúmeros pessoas, destruindo as
Torres Gêmeas. Mais que um convite à reflexão,
um chamado à revisão de valores... Quais seriam os valores da real
soberania humana? Seriam o dinheiro e as armas? Ou aqueles apresentados há dois
mil nos por Jesus, o Cristo: os valores do amor, da paz, da solidariedade - os
valores do espírito?
Meditemos
sobre esses últimos acontecimentos de nossa sociedade, e verificaremos que,
conforme nos esclarece O Livro dos Espíritos, ``Deus, em sua infinita
sabedoria, consegue retirar de todo mal o bem``, posto que ``muitas vezes se
faz necessário que o mal chegue ao excesso para que verifiquemos a necessidade
do bem e das reformas´´. Reflitamos também sobre a Lei da Destruição, sem nos
esquecermos do alerta superior de Jesus de que ``os escândalos são necessários,
mas ai de quem os promova´´.
A
destruição, que parece aos homens o termo das coisas, não é senão um meio de
atingir, pela transformação, um estado mais perfeito, porque tudo morre pra
renascer, e coisa alguma se torna em nada. A lição é inconteste, a semente
morre para germinar, a tempestade sacode a atmosfera para purificá-la, e nós,
os humanos, passamos pela morte do corpo, para alcançarmos maior liberdade no
mundo espiritual, após cada encarnação bem aproveitada.
Ainda
vivenciamos a dor na Terra como mecanismo de revisão e despertamento consciências,
mas era nova de regeneração ampliará
paulatinamente os horizontes humanos, oportunizando à Humanidade novos caminhos
pra a evolução pelo amor.
Do Livro:
Evolução Pelo Amor (Rossano Sobrinho)
Exilados
de Capela
Dentre
os vários contingentes de exilados trazidos para o planeta Terra, o caso mais
vivo em nossa memória espiritual, talvez por ter sido o mais recente, é o dos
exilados provenientes do sistema de Capela.
Conforme
nos relata Ramatis em "Mensagens do Astral", obra psicografada por
Hercílio Maes, "...temos à disposição em nosso mundo, literatura mediúnica
que cita muitos casos de espíritos expulsos de outros orbes para a Terra, em
fases de seleção entre o "trigo e o joio" ou entre os "lobos e
as ovelhas", fases essas pelas quais tereis em breve de passar, para
higienização do vosso ambiente degradado.
Entre
os muitos casos de exílio que vosso mundo tem acolhido, ocorreram diversos
casos isoladamente (em pequenos contingentes), e bem como emigrações em massa,
como a proveniente do sistema de Capela, as quais constituíram no vosso mundo
as civilizações dos chineses, hindus, hebraicos e egípcios, e ainda o tronco
formativo dos árias. Esse o motivo por que, ao mesmo tempo em que floresciam
civilizações faustosas e se revelavam elevados conhecimentos de ciência e arte,
desenvolvidos pelos exilados, os espíritos originais da Terra mourejavam sob o
primitivismo de tribos acanhadas.
Ombreando
com o barro amassado, das cabanas rudimentares do homem terrícola, foram-se
erguendo palácios, templos e túmulos faustosos, comprovando um conhecimento e
poder evocado pelos exilados de outros planetas."
"No
vosso mundo, esses enxotados de um paraíso planetário constituíram o tronco dos
árias, descendendo dele os celtas, latinos, gregos e alguns ramos eslavos e
germânicos; outros formaram a civilização épica dos hindus, predominando o
gênero de castas que identificava a soberbia e o orgulho de um tipo psicológico
exilado. As mentalidades mais avançadas constituíram a civilização egípcia,
retratando na pedra viva a sua "Bíblia" suntuosa, enquanto a safra
dos remanescentes, inquietos, indolentes e egocêntricos, no orbe original,
fixou-se na Terra na figura do povo de Israel.
Certa
parte desses exilados propendeu para os primórdios da civilização chinesa, onde
retrataram os exóticos costumes das corporações frias, impiedosas e impassivas
do astral inferior, muito conhecidas como os "dragões" e as
"serpentes vermelhas".
Segundo
Edgar Armond na obra "Os Exilados da Capela", "esta humanidade
atual foi constituída, em seus primórdios, por duas categorias de homens, a
saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente através das formas
rudimentares da vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo
trabalhosamente da inconsciência para o Instinto e deste para a Razão; homens,
vamos dizer autóctones, componentes das raças primitivas das quais os "primatas"
foram o tipo anterior melhor definido; e outra categoria, composta de seres
exilados da Capela, o belo orbe da constelação do Cocheiro a que já nos
referimos, outro dos inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa,
inconcebível e infinita criação universal."
"Esses
milhões de ádvenas para aqui transferidos, eram detentores de conhecimentos
mais amplos, e de entendimento mais dilatado, em relação aos habitantes da
Terra e foi o elemento novo que arrastou a humanidade animalizada daqueles tempos
para novos campos de atividade construtiva, para o aconchego da vida social e,
sobretudo, deu-lhe as primeiras noções de espiritualidade e do conhecimento de
uma divindade criadora."
"Essa
permuta de populações entre orbes afins de um mesmo sistema sideral, e mesmo de
sistemas diferentes, ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de
caráter seletivo; como também é fenômeno que se enquadra nas leis gerais da
justiça e da sabedoria divinas, porque vem permitir reajustamentos oportunos,
retomadas de equilíbrio, harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as
comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos."
"Por
outro lado é a misericórdia divina que se manifesta, possibilitando a
reciprocidade do auxílio, a permuta de ajuda e de conforto, o exercício enfim,
da fraternidade para todos os seres da criação. Os escolhidos, neste caso,
foram os habitantes de Capela que deviam ser dali expurgados por terem se
tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já atingidos pela evoluída
humanidade daquele orbe."
"Mestres,
condutores e líderes que então se tornaram das tribos primitivas, foram eles,
os exilados, que definiram os novos rumos que a civilização tomou, conquanto
sem completo êxito."
Vamos
prosseguir neste tópico com informações trazidas por Emmanuel em "A
Caminho da Luz", obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, as quais
nos proporcionam uma rápida idéia de como e em que regiões do planeta foram
organizados os exilados provenientes de Capela.
O
Sistema de Capela
Nos
mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos,
observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que
recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que
nos são mais vizinhos, Capela é uma estrela inúmeras vezes maior que o nosso
Sol e, se este fosse colocado em seu lugar, mal seria percebido por nós, à
vista desarmada.
Na
abóbada celeste está situada no hemisfério boreal, limitada pelas constelações
da Girafa, Perseu e Lince; e quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêminis,
Perseu e Tauro. Na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente,
da sua família de mundos, cantando as glórias do Ilimitado. A sua luz gasta
cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a
regular distância existente entre Capela e o nosso planeta, já que a luz
percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por
segundo.
Quase
todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente,
examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta
com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré-históricas de sua
existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros,
desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando
em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.
Um
Mundo em Transições
Há
muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o
globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos
evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas,
como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX,
neste crepúsculo de civilização.
Alguns
milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral,
dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de
piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela
humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus
elevados trabalhos.
As
grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então,
localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra
longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu
ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o
progresso dos seus irmãos inferiores.
Espíritos
Exilados na Terra
Foi
assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba
de seres sofredores e infelizes.
Com
a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à
edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de
amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de
luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua
misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas
santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e
prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles
seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos,
não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados
na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos
milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio de raças ignorantes e
primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos sofrimentos distantes. Por muitos
séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados
por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
A
Civilização Egípcia
Dentre
os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia
foram os que mais se destacaram na prática do Bem e no culto da Verdade.
Aliás,
importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o
tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais,
guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria
distante. Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para
regressar, um dia, aos seus penates (deuses do lar entre os romanos e etruscos
- Derivação:sentido figurado. casas paternas; lares, famílias) resplandecentes.
Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações
religiosas.
Em
nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido.
Em todos os corações a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam
presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das
mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do
antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de
perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos
daquela região africana regressaram à pátria sideral.
A
Ciência Secreta
Em
virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência
que a evolução não comportava.
Aqueles
grandes mestres da antiguidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de
suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante
os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os
conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao círculo dos mais graduados
sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.
A
própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e
beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado
longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas. Tanto é assim,
que as iniciações no Egito se revestiam de experiências terríveis para o
candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os gregos eram
motivos de festas inesquecíveis.
Os
sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações
espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas
lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as mais vivas
recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a Humanidade
terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial
importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.
O
Politeísmo Simbólico
Nos
círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres
de então, sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as
criaturas e Providência de todos os seres, mas os sacerdotes conheciam,
igualmente, a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução de todas as
leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas
experiências pregressas.
Desse
ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta
dos numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da
Natureza. As massas requeriam esse politeísmo simbólico, nas grandes
festividades exteriores da religião. Já os sacerdotes da época conheciam essa
franqueza das almas jovens, de todos os tempos, satisfazendo-as com as
expressões exotéricas de suas lições sublimadas.
Dessa
idéia de homenagear as forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais,
classificando-as para o espírito das massas, na categoria dos deuses, é que
nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume das árvores e ao som das flautas dos
pastores, em contato permanente com a Natureza.
O
Culto da Morte e a Metempsicose
Um
dos traços essenciais desse grande povo foi a preocupação insistente e
constante da Morte. A sua vida era apenas um esforço para bem morrer. Seus
papiros e afrescos estão cheios dos consoladores mistérios do além-túmulo.
Era
natural. O grande povo dos faraós guardava a reminiscência do seu doloroso
degredo na face obscura do mundo terreno. E tanto lhe doía semelhante
humilhação, que, na lembrança do pretérito, criou a teoria da metempsicose,
acreditando que a alma de um homem podia regressar ao corpo de um irracional,
por determinação punitiva dos deuses. a metempsicose era o fruto da sua amarga
impressão, a respeito do exílio penoso que lhe fora infligido no ambiente
terrestre.
Inventou-se,
desse modo, uma série de rituais e cerimônias para solenizar o regresso dos
seus irmãos à pátria espiritual. Os mistérios de Ísis e Osíris mais não eram
que símbolos das forças espirituais que presidem aos fenômenos da morte.
Os
Egípcios e as Ciências psíquicas
As
ciências psíquicas da atualidade eram familiares aos magnos sacerdotes dos
templos. O destino e a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e
dos mundos eram, para eles, problemas solucionados e conhecidos. O estudo de
suas artes pictóricas positivam a veracidade destas nossas afirmações. Num
grande número de afrescos, apresenta-se o homem terrestre acompanhado do seu
duplo espiritual.
Os
papiros nos falam de suas avançadas ciências nesse sentido, e, através deles,
podem os egiptólogos modernos reconhecer que os iniciados sabiam da existência
do corpo espiritual preexistente, que organiza o mundo das coisas e das formas.
Seus conhecimentos, a respeito das energias solares com relação ao magnetismo
humano, eram muito superiores aos da atualidade. Desses conhecimentos nasceram
os processo de mumificação dos corpos, cujas fórmulas se perderam na
indiferença e na inquietação dos outros povos.
Seus
reis estavam tocados do mais alto grau de iniciação enfeixando nas mãos todos
os poderes espirituais e todos os conhecimentos sagrados. É por isso que a sua
desencarnação provocava a concentração mágica de todas as vontades, no sentido
de cercar-lhes o túmulo de veneração e de supremo respeito. Esse amor não se
traduzia, apenas, nos atos solenes da mumificação. Também o ambiente dos
túmulos era santificado por estranho magnetismo. Os grandes diretores da raça,
que faziam jus a semelhantes consagrações, eram considerados dignos de toda a
paz no silêncio da morte.
As
Pirâmides
A
assistência carinhosa do Cristo não desamparou a marcha desse povo cheio de
nobreza moral. Enviou-lhe auxiliares e mensageiros, inspirando-o nas suas
realizações, que atravessaram todos os tempos provocando a admiração e o
respeito da posteridade de todos os séculos.
Aquelas
almas exiladas, que as mais interessantes características espirituais
singularizam, conheceram, em tempo, que o seu degredo na Terra atingira o fim.
Impulsionados pelas forças do Alto, os círculos iniciáticos sugerem a
construção das grandes pirâmides, que ficariam como a sua mensagem eterna para
as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos monumentos teriam duas
finalidades simultâneas: representariam os mais sagrados templos de estudos e
iniciação, ao mesmo tempo em que constituiriam, para os pósteros (que ainda vai
acontecer; futuro - a geração ou as gerações que vêm depois da de quem fala ou
escreve) um livro do passado, com as mais singulares profecias em face das
obscuridade do porvir.
Levantaram-se,
dessarte (advérbio - destarte - assim, desta maneira; dessarte) as grandes
construções que assombraram a engenharia de todos os tempos. Todavia, não é o
colosso de seus milhões de toneladas de pedra nem o esforço hercúleo do
trabalho de sua justaposição o que mais empolga e impressiona a quantos
contemplam esses monumentos. As pirâmides revelam os mais extraordinários
conhecimentos daquele conjunto de Espíritos estudiosos das verdades da vida. A
par desses conhecimentos, encontram-se ali os roteiros futuros da Humanidade
terrestre.
Cada
medida tem a sua expressão simbólica, relativamente ao sistema cosmogônico
(relativo ou pertencente a cosmogonia; cosmogenético - conjunto de teorias que
propõe uma explicação para o aparecimento e formação do sistema solar) do
planeta e à sua posição no sistema solar. Ali está o meridiano ideal, que
atravessa mais continentes e menos oceanos, e através do qual se pode calcular
a extensão das terras habitáveis pelo homem, a distância aproximada entre o Sol
e a Terra, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita no
espaço de um dia, a precessão dos equinócios, bem como muitas outras conquistas
científicas que somente agora vêm sendo consolidadas pela moderna astronomia.
Redenção
Depois
dessa edificação extraordinária, os grandes iniciados do Egito voltam ao plano
espiritual, no curso incessante dos séculos. Com seu regresso aos mundos
ditosos da Capela, vão desaparecendo os conhecimentos sagrados dos templos
tebanos, que, por sua vez, os receberam dos grandes sacerdotes de Mênfis.
Aos
mistérios de Ísis e de Osíris, sucedem-se os de Elêusis, naturalmente
transformados nas iniciações da Grécia antiga.
Em
algumas centenas de anos, reuniram-se de novo, nos planos espirituais, os
antigos degredados, com a sagrada bênção do Cristo, seu patrono e salvador. A
maioria regressa, então, ao sistema da Capela, onde os corações se reconfortam
nos sagrados reencontros das suas afeições mais santas e mais puras, mas grande
número desses Espíritos, estudiosos e abnegados, conservou-se nas hostes de
Jesus, obedecendo a sagrados imperativos do sentimento e, ao seu influxo
divino, muitas vezes têm reencarnado na Terra, para desempenho de generosas e
abençoadas missões.
A
Índia
Dos
Espíritos degredados no ambiente da Terra, os que se agruparam nas margens do
Ganges foram os primeiros a formar os pródromos (Uso: formal: o que antecede a
(algo); precursor, prenúncio, antecedente - Ex.: os p. da revolução - 2 espécie
de prefácio; introdução, preâmbulo) de uma sociedade organizada, cujos núcleos
representariam a grande percentagem de ascendentes das coletividades do porvir.
As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e
antecederam de muito os agrupamentos israelitas (sempre sofreram as
conseqüências nefastas do orgulho e do exclusivismo), de onde sairiam mais
tarde personalidades notáveis como as de Abraão e Moisés.
As
almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam recebido da misericórdia
do Cristo, cuja palavra de amor e de cuja figura luminosa guardavam as mais
comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram
elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre, como
provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições
iam beber a verdade os homens e os povos do porvir, salientando-se que também
as suas escolas de pensamento guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais
sagradas tradições de respeito.
-
O povo hindu não aproveitou como devia as experiências sagradas no orbe
terrestre, embora grandes emissários como CRISNA e BUDA tenham sido mandados em
sua ajuda - Muitos destes encontram-se ainda hoje em sua jornada de redenção no
globo terrestre.
Os
Arianos
Era
na Índia de então que se reuniam os arianos puros, entre os quais cultivavam-se
igualmente as lendas de um mundo perdido, no qual o povo hindu colocava as
fontes de sua nobre origem. Alguns acreditavam se tratasse do antigo continente
da Lemúria, arrasado em parte pelas águas dos Oceanos Pacífico e Índico.
A
realidade, porém, qual já vimos, é que, como os egípcios e os hindus eram um
dos ramos da massa de proscritos da Capela, exilados no planeta. Deles
descendem todos os povos arianos, que floresceram na Europa e hoje atingem um
dos mais agudos períodos de transição na sua marcha evolutiva. O pensamento
moderno é o descendente legítimo daquela grande raça de pensadores, que se
organizou nas margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto
que todas as línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com
o sânscrito, originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da
sua existência pregressa, em outros planos.
Os
Mahatmas
Da
região do Ganges partiram todos os elementos irresignados com a situação
humilhante que o degredo na Terra lhes infligia. As arriscadas aventuras
forneceriam uma noção de vida nova e aqueles seres revoltados supunham
encontrar o esquecimento de sua posição nas paisagens renovadas dos caminhos;
lá ficaram, apenas, as almas resignadas e crentes nos poderes espirituais que
as conduziriam de novo às magnificências dos seus paraísos perdidos e
distantes.
Os
cânticos dos Vedas são bem uma glorificação da fé e da esperança, em face da
Majestade Suprema do Senhor do Universo. A faculdade de tolerar, e esperar,
aflorou no sentimento coletivo das multidões, que suportaram heroicamente todas
as dores e aguardaram o momento sublime da redenção.
Os
"mahatmas" (grandes almas) criaram um ambiente de tamanha grandeza
espiritual para seu povo, que, ainda hoje, nenhum estrangeiro visita a terra
sagrada da Índia sem de lá trazer as mais profundas impressões acerca de sua
atmosfera psíquica. Eles deixaram também, ao mundo, as suas mensagens de amor,
de esperança e de estoicismo resignado, salientando-se que quase todos os
grandes vultos do passado humano, progenitores do pensamento contemporâneo,
deles aprenderam as lições mais sublimes.
Irmãos
de Órion - Transmigrações Interplanetárias
Segundo
pesquisadores, muitos de nós somos esses exilados tentando recuperar o tempo
perdido, portanto caminhemos juntos sempre com a intenção de avanço, mas não só
para o nosso progresso, mas para o de todas as civilizações.
Paz
e Luz nessa caminhada!
Mistérios
Antigos
www.misteriosantigos.com
FONTES:
http://www.oconsolador.com.br/ano2/58/esde.html
http://www.ceismael.com.br/artigo/genese-e-espiritismo.htm
http://www.misteriosantigos.com/exiladoscapela.htm
http://www.espiritismomaringa.com/2014/02/de-que-forma-se-da-progressao-dos.html
casualidade favor entrar em contato - rb.fidelius@gmail.com
http://www.ceismael.com.br/artigo/genese-e-espiritismo.htm
http://www.misteriosantigos.com/exiladoscapela.htm
http://www.espiritismomaringa.com/2014/02/de-que-forma-se-da-progressao-dos.html
casualidade favor entrar em contato - rb.fidelius@gmail.com
MUNDO ESPIRITUAL
DEUS
O
que acontece atualmente é que ao contrário de Deus ter criado o homem a sua
imagem, o home está criando Deus a sua imagem. Quando se diz que nós somos a
imagem de Deus, não se diz a forma característica física, mas a capacidade
moral e o livre arbítrio de chegarmos a uma evolução tão ampla e perfeita que
chegaremos muito próximo ao grau evolutivo do criador, porém sem jamais igualar
a ele ou transpassar a ele. Quanto ao surgimento de Deus ou o Criador isso
sempre será um axioma inalcançável as criaturas (nós). Para o Espiritismo, o entendimento que os
homens tem de Deus não está pronto nem é definitivo, está em constante
evolução. O conceito de Deus modifica-se com o tempo, resultado de ampliações
sucessivas de um conceito inicial, de abordagens complementares que destacaram
aspectos diferentes de Deus não considerados até então, e, também, de visões
contraditórias que expuseram as limitações de explicações utilizadas em
determinado momento. A compreensão de Deus, alcançada por uma pessoa é a
possível em face do seu conhecimento e do conhecimento do seu grupo social. Deus
não se relaciona ao mágico, ao místico, ao divinal, ao sacro, ao infinito, ao
absoluto. Deus não é matéria, nem energia. Ele não tem uma forma definida. Deus
não está restrito a uma pessoa, por mais evoluída que seja, como Jesus. Deus
não está no céu. Ele está nos seres mas não se confunde com eles; está nas coisas
mas não se confunde com elas. Deus não prescreve comportamentos, não determina
um conjunto de regras a serem seguidas. Logo, não há desobediência à sua
vontade, não há pecado. Deus não vigia, não fiscaliza. Ele não pune, não
castiga, não determina ou executa sentenças. Deus não aceita oferendas,
sacrifícios ou promessas. Não concede graça, dom ou favores. Não intercede, não
aceita pedidos, não protege alguém em especial. Deus não atua através de
milagres. Deus não está limitado à humanidade, ao planeta Terra ou à Via
Láctea. Deus abrange todas as coisas, todos os seres vivos, inteligentes ou
não, encarnados ou desencarnados do Universo. Deus se estende pelo Cosmo e o
mantém (o Universo organizado e ordenado) — Deus Cósmico.
Para
a Doutrina Espírita, o Universo é estruturado, as coisas não ocorrem ao acaso.
Em tudo há causalidade, inteligibilidade, significado, padrão. Deus, para o
Espiritismo, é a Inteligência Suprema (Allan Kardec).
UNIVERSO ESPIRITUAL
Ilustração da colonia espiritual NOSSO LAR na terceira esfera de elevação terrestre no mundo espiritual
Ilustração do umbral na esfera inferior no orbe terrestre - filme NOSSO LAR
A
condição de ser humano é algo grandioso, magnífico, mesmo que algumas religiões
digam o contrário. No plano espiritual, nas suas diferentes faixas vibratórias,
existem muitas colônias espirituais, onde espíritos afins, no mesmo nível
evolutivo, se agrupam e formam verdadeiras sociedades extrafísicas organizadas.
No
plano espiritual existem, à semelhança da Terra, muitas casas, templos,
jardins, bosques, montanhas, rios cristalinos, vegetais e animais, etc.
Logicamente não se trata da mesma matéria do plano físico. É uma matéria
espiritual, mais sutil. Podemos chamar de matéria astral ou matéria
extrafísica.
O
plano espiritual, podemos dizer, é uma cópia, muito mais perfeita, do plano
físico, ou melhor, o plano físico é como um esboço do plano espiritual, sendo este
último uma espécie de "Terra aperfeiçoada".
Por
mais que se evolua, através dos tempos, o plano físico, o planeta, sua matéria
e tudo mais, nunca chegará a ser igual à matéria do plano espiritual, pois esta
é formada por substância ou matéria astral que é ideoplástica, que é manipulada
e modelada pelo pensamento e pelo sentimento, pela razão e pelo amor; sobre
tudo isso falaremos mais à frente. Essa similaridade, em alguns pontos, com o
plano físico é necessária para o espírito se acostumar e se adaptar a essa nova
vida que se inicia.
Os
espíritos desencarnados, assim como os humanos, também tem suas ocupações, as
mais variadas possíveis. Eles tem trabalho, que aplicam em seu benefício e
também de outros seres, físicos ou espirituais, para seu próprio crescimento
espiritual, embora isso não seja regra absoluta, pois lá também há espíritos
ociosos, assim como eram na Terra, mas sujeitos a melhorar; tem atividades,
lazer, etc. e muitos deles, de evolução mediana, também dormem, em suas
moradias. Quanto mais evoluída a entidade, menos necessidade tem ela do sono.
O
espírito tem direito apenas a uma casa astral onde vai viver e repousar,
enquanto estiver no plano espiritual. Quando esses espíritos dormem, há um sono
semelhante ao nosso, funcionando apenas como um repouso reparador, mas, também,
em algumas ocasiões, durante o sono, eles se desprendem com lucidez,
conscientemente, usando o corpo mental, e se dirigem para lugares os mais
variados possíveis e diversas dimensões espirituais.
Nestas
cidades espirituais há toda uma administração organizada, seres que cuidam de
todos os setores da vida nessas comunidades espirituais, mantendo a vida em
perfeita concordância com os princípios crísticos, para garantirem a evolução
de todos.
Os
espíritos mais evoluídos destas colônias tem funções mais elevadas, e, assim,
tem condições de dirigirem e orientarem, sempre para o bem comum, a vida de
todos. Em algumas colônias, existe geralmente um Governador Espiritual, chefe
maior da colônia, vários Ministros, etc. Deixamos claro que tudo depende do
nível evolutivo da colônia e de como se organizam. Há cidades espirituais que
se organizam de forma completamente diferente.
Em
uma cidade espiritual de transição, em uma colônia espiritual, chamada Nosso
Lar, existem vários ministérios, por exemplo:
Ministério
do Auxílio,
Ministério
da Elevação,
Ministério
da União Divina,
Ministério
da Regeneração,
Ministério
da Comunicação,
Ministério
do Esclarecimento.
Porém,
nem todas as colônias seguem esse padrão administrativo, há cidades espirituais
muito superiores, em todos os sentidos, em planos mais elevados.
A
cidade Nosso Lar está situada na terceira "esfera-espiritual" sobre o
astral do Rio de Janeiro; acima dessa há inúmeras, poderemos citar, por
exemplo, uma mais elevada chamada Metrópole Astral do Grande Coração, de
costumes brasileiros, e uma acima desta que é conhecida como Cidade Espiritual
Brasil e acima desta outras responsáveis por toda administração do nosso
Planeta.
Portanto,
a partir dessas explicações, deixamos claro que são as Colônias Espirituais, situadas
nos diversos planos da Multidimensionalidade, a partir do Astral Mediano ao
Astral Superior, que cuidam de todos os seres do plano físico e também dos mais
diversos aspectos que compõe a vida humana, desde os mais simples aos mais
complexos; também supervisionam, dirigem e orientam, da melhor forma possível,
todos os governos, de todos os países, do nosso mundo. No entanto, sua atuação
é limitada pela Lei Cósmica, pela Lei Divina, que tudo sustenta, e dirige para
a felicidade suprema todos os seres.
ESPIRITO
O
conceito de espírito é fundamental ao Espiritismo e à sua adequada compreensão
e utilização como ferramenta para o crescimento pessoal e social. Não há,
portanto, condições de se utilizar ideias a respeito do espírito que, apesar de
serem parte do senso comum, estão distantes da realidade. O objetivo é promover
uma interpretação que liberte. Com frequência, as pessoas relacionam a ideia de
espírito à morte, mas, para a Doutrina Espírita, o espírito não está associado
à dor, à tristeza ou às lágrimas. Na realidade, com o entendimento do que é espírito,
a morte deixa de significar a extinção do ser, a barreira intransponível,
desaparecendo na afirmação da unidade entre o material e o espiritual.
Para
o Espiritismo, o espírito não é o fantasma ou a assombração. O espírito não
arrasta correntes, não agita cortinas, não bate portas, não veste lençóis. Não
geme ou grita no meio da noite. Ele não é etéreo, vaporoso ou indefinido. Não é
um anjo no céu. Não se encontra no além, na penumbra, no vazio, no escuro, na
noite ou no frio.
O
espírito não se faz sentir através de um calafrio, arrepio, calor ou
formigamento. Ele não puxa, nem repuxa ou entorta. Não está em cima, nem está
atrás ou sobre os ombros. Não encosta, nem incorpora. Não cochicha e não
sussurra no ouvido.
Para
a Doutrina, o espírito não obsedia ninguém, não volta para se vingar, não
atormenta, não faz com que as coisas deem errado. Não aceita
"trabalhos" ou "despachos", não aceita oferendas, subornos,
chantagens ou sacrifícios. Não é comandado por rituais. O espírito não resolve
os problemas dos outros e não determina o que as pessoas devem fazer.
O
espírito desencarnado não é poderoso. Não se preocupa em proteger alguém em
especial. Não comanda forças sobrenaturais. Não dispõe de recursos mágicos. Não
adivinha o futuro. O espírito conhece apenas na medida de suas experiências,
vivências, convivências. Seus erros e acertos, o resultado de suas ações, são
decorrentes de seus conhecimentos.
O
imaginário das pessoas confere aos espíritos desencarnados uma série de
características que não são deles, mas da fantasia da cultura material.
Refletem os mitos, os medos, as angústias, as expectativas, as dificuldades com
a morte física e com o significado da vida. Na visão centrada em si mesmo, o
polissistema material cria a ilusão de que os espíritos desencarnados estão à
sua volta, girando em torno de seus interesses, problemas, angústias e
dificuldades.
Para
o Espiritismo, os espíritos desencarnados não estão à disposição das pessoas e
suas atividades não se desenvolvem particularmente em torno do polissistema
material. A atuação dos espíritos desencarnados junto ao polissistema material,
quando ocorre, se faz com um significado, um objetivo, dentro de uma ética, que
orientam a interação entre o polissistema material e o polissistema espiritual.
Essa interação promove aprendizagem e crescimento mútuos.
Para
a Doutrina, o espírito, encarnado ou desencarnado, tem como objetivo ampliar a
sua consciência, evoluir. Ao reencarnar, o espírito insere-se no polissistema
material, assumindo perspectivas e referenciais da cultura material. O
desencarne é apenas uma mudança de fase, uma alteração de frequência, uma
substituição de referencial. Ao trocar o referencial da cultura material pelo
referencial da cultura espiritual, mais amplo, o espírito tem condições de
acessar e operar, com maior facilidade, o conjunto de conhecimentos que domina.
O espírito encarnado e o desencarnado, portanto, se diferenciam na mentalidade,
na massa crítica, na operação dos sistemas culturais, nos referenciais
utilizados, mas não em seus objetivos.
O
espírito se caracteriza pela soma das experiências, dos conhecimentos em
sentido amplo, acumulados ao longo das suas existências: os conceitos, as ideias,
os sentimentos, as emoções, os sonhos, os amores, os ideais, as construções, as
avaliações, as escolhas e decisões, os erros e os enganos, as realizações, os
relacionamentos, as convivências, os encontros. O espírito é a inteligência, a
afetividade, os valores, a vontade, a ação e a construção, a individualidade, a
consciência, a singularidade. É o ator e o portador da cultura (A. Grimm).
O
espírito assume funções, desempenha papéis, ocupa espaços de sentido, sustenta
compromissos, norteia-se por objetivos. Determina uma trajetória no exercício
de seu livre-arbítrio que lhe permite romper suas limitações e aplicar,
disponibilizar, suas habilidades e capacidades.
Para
a Doutrina, o espírito é o ser inteligente do Universo, que, pelo exercício de
sua inteligência (inovação, descoberta, invenção e criação), constrói a
consciência de sua individualidade, a consciência em relação a outros espíritos
e a consciência de seu papel na estruturação inteligente do Universo.
Copyright: Todos os direitos
reservados. A SBEE autoriza a reprodução dos textos para fins não comerciais
desde que seja mencionada a fonte"
PERISPIRITO
A origem do períspirito está no fluido
universal. O ponto de partida do fluido universal é a pureza absoluta, da qual
nada nos pode dar ideia; o ponto oposto é a sua transformação em matéria
tangível, adquirindo diversos graus de condensação. O períspirito é uma dessas
transformações, mas sob a forma de matéria quintessência, ou seja, não
perceptível aos olhos carnais. Assim, o períspirito, ou corpo fluídico dos
Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma
condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. O corpo
carnal também tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e
transformado em matéria tangível. No períspirito, a transformação molecular se
opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e
suas qualidades etéreas. A natureza do envoltório fluídico está sempre em
relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. (Kardec, 1975, cap. XIV,
item 7)
Períspirito
é Invólucro semi-material do Espírito. Nos encarnados, serve de laço
intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos errantes, constitui o
corpo fluídico do Espírito. (Kardec, s. d. p., p. 374) O Espírito é envolvido
por uma substância que é vaporosa para os encarnados, mas ainda bastante
grosseira para os desencarnados; suficientemente vaporosa, entretanto, para que
ele possa elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser. Como a
semente de um fruto é envolvida pelo perisperma, o Espírito propriamente dito é
revestido de um envoltório que, por comparação, se pode chamar Períspirito.
(Kardec, 1995, pergunta 93).
O
Períspirito é o Princípio intermediário entre a matéria e o Espírito, cuja
finalidade é tríplice: manter indestrutível e intacta a individualidade; servir
de substrato ao corpo físico, durante encarnação; constituir o laço de união
entre o Espírito e o corpo físico, para a transmissão recíproca das sensações
de um e das ordens do outro. (Freire, 1992, p. 29 e 30)
A
natureza do períspirito está sempre em relação com o grau de adiantamento moral
do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer,
pelo que não podem passar, à vontade de um mundo para o outro. Os Espíritos
superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar
neles. Quando o Espírito encarna em um globo, ele extrai do fluido cósmico
desse globo os elementos necessários para a formação do seu períspirito. Assim,
conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, seu períspirito se formará das
partes mais puras ou das mais grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele
encarna. Resulta disso que a constituição íntima do períspirito não é idêntica
em todos os Espíritos encarnados e desencarnados que povoam a Terra ou o espaço
que a circunda. O mesmo já não se dá com o corpo carnal, que se forma dos
mesmos elementos, qualquer que seja a superioridade ou inferioridade do
Espírito. (Kardec, 1975, cap. XIV, item 9)
Flexibilidade e expansibilidade
são as duas principais propriedades do períspirito. O períspirito não está
preso ao corpo, sem poder desprender-se. Em Obras Póstumas, no capítulo sobre
manifestações dos Espíritos, 1.ª parte, item 11, lemos: "O Períspirito não
está encerrado nos limites do corpo como numa caixa. É expansível por sua
natureza fluídica; irradia-se e forma, em torno do corpo, uma espécie de
atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem ampliar mais ou
menos". Baseando-se neste texto, o Dr. Ari Lex acha que não há necessidade
de usarmos a palavra "aura". O termo atmosfera fluídica seria uma
noção mais simples e cristalina.
FONTES: http://www.sbee.org.br/portal/deus/doutrina-dos-espiritos/principios/deus
http://duronaqueda.blogs.sapo.pt/2014/10/27/
http://www.forumespirita.net/fe/pluralidade-dos-mundos-habitados/o-mundo-espiritual-e-suas-colonias/
http://earth-chronicles.ru/news/2013-01-18
http://www.sbee.org.br/portal/espirito/doutrina-dos-espiritos/textos-de-apoio/espirito
http://slideplayer.com.br/slide/52043/
FONTES: http://www.sbee.org.br/portal/deus/doutrina-dos-espiritos/principios/deus
http://duronaqueda.blogs.sapo.pt/2014/10/27/
http://www.forumespirita.net/fe/pluralidade-dos-mundos-habitados/o-mundo-espiritual-e-suas-colonias/
http://earth-chronicles.ru/news/2013-01-18
http://www.sbee.org.br/portal/espirito/doutrina-dos-espiritos/textos-de-apoio/espirito
http://slideplayer.com.br/slide/52043/
Assinar:
Postagens (Atom)