quinta-feira, 14 de maio de 2015

CHICO XAVIER

EM CONSTRUÇÃO

ESPIRITISMO KARDECISTA

EM CONSTRUÇÃO...

ALLAN KARDEC


HIPPOLYTE LÉON-DENIZARD RIVAIL (ALLAN KARDEC) - Allan Kardec nasceu Hippolyte Léon-Denizard Rivail, em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.
Foi membro de várias sociedades sábias, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835 à 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.
Dentre suas inúmeras obras de educação, podemos citar: "Plano proposto para a melhoria da instrução pública" (1828); "Curso prático e teórico de aritmética (Segundo o método de Pestalozzi)", para uso dos professores primários e mães de família (1829); "Gramática Francesa Clássica" (1831); "Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia"(LYCÉE POLYMATIQUE); "Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne", acompanhado de "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849).
Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e, se empenhou principalmente em deduzir-lhe as consequências filosóficas.
Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.
As suas principais obras espíritas são: "O Livro dos Espíritos", para a parte filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de Abril de 1857; "O Livro dos Médiuns", para a parte experimental e científica (Janeiro de 1861); "O Evangelho Segundo o Espiritismo", para a parte moral (Abril de 1864); "O Céu e o Inferno", ou "A Justiça de Deus segundo o Espiritismo" (Agosto de 1865); "A Gênese, os Milagres e as Predições (Janeiro de 1868); "A Revista Espírita", jornal de estudos psicológicos.
Allan Kardec fundou em Paris, a 1º de Abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas".
Casado com Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos.

Trabalhador infatigável, desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como sempre viveu: trabalhando. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan Kardec, edição IDE)
Fundou em Paris, a 01 de abril de 1858 a primeira sociedade regularmente constituída, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Portador de uma lesão grave no coração, desencarnou a 31 de março de 1869, quando contava com 65 anos de idade.



O PENTATEUCO KARDEQUIANO
O QUE NOS TRAZ CADA LIVRO DO PENTATEUCO ?

O Livro dos Espíritos - Esta obra traz os fundamentos do Espiritismo e expõe, através de respostas dadas pelos espíritos, a síntese de uma nova filosofia espiritualista. É o livro onde está contido a parte Filosófica do Espiritismo;

O Livro dos Médiuns - Versa sobre o carácter experimental e investigativo do Espiritismo. É o livro onde está contido a parte Científica do Espiritismo;

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Traz-nos explicações das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida. É o livro onde está contido a parte Moral do Espiritismo;

O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demónios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte;

A Gênese - A Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.

história



Em toda história humana , principalmente entre os povos mais antigos da India, Egito, Grécia, se fazem presentes os fatos mediúnicos. Existem registros na Bíblia de que os Hebreus faziam evocações aos mortos. Também observamos registros destes fatos nos escritos religiosos dos Vedas, as pitonizas, os oráculos, etc.

Na Idade Média, devido à intolerância religiosa tornou-se difícil a prática destas manifestações.

Somente no século XIX, em 1844, acontece o início da corrente espiritualista nos Estados Unidos da América, liderada pôr Andrew Jackson Davis protagonista de diversos fenômenos de desdobramento e experiências fora do corpo físico que levou a publicação de um conjunto de livros conhecidos como Filosofia Harmônica.

Em 1848 houve maior interesse nas manifestações com o caso das irmãs Fox. O fenômeno ficou conhecido por ruídos, pancadas e movimentos cujas causas eram desconhecidas. Da América esse fenômeno multiplicou-se por toda Europa, em particular na França onde por alguns anos pessoas se colocavam em torno de mesas que emitiam ruídos e produziam movimentos. As mesas girantes, como foram chamadas na época, se tornaram moda e criaram divertimento nos salões da França.

Em 1854 Hipolite Leon Denizard Rivail, pedagogo e educador, foi convidado a participar de reuniões onde era estudado o fenômeno das mesas girantes e conheceu o Sr. Baudin, passando a frequentar as reuniões em sua casa, onde a técnica utilizada não era mais a das mesas girantes e sim a das cestas escreventes. A partir daí passou a estudar metodicamente os fenômenos, observando, comparando, analisando e concluindo sobre todas as experiências de que participava formando um conjunto de mais de cinquenta cadernos de relatos.

Ao concluir que as respostas obtidas através destas manifestações continham profundo sentido lógico, o estudioso publicou em 1857 o "Livro dos Espíritos". O livro foi publicado sob o pseudônimo de Allan Kardec visto que o professor Rivail não achava justo publicar algo que não era dele mas que provinha do ensinamento de pessoas que já havia falecido. No ano seguinte fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e editou a Revista Espírita. Em 1859 publicou "O que é o Espiritismo", em 1861, o "Livro dos Médiuns", em 1864 "O Evangelho Segundo o Espiritismo" , em 1865 "O Céu e o Inferno", e em 1868 "A Gênese".

Com o desencarne de Allan Kardec em 1869, assumiu a liderança do movimento espírita Leon Denis, considerado o consolidador do espiritismo desenvolvendo o lado filosófico da doutrina.
  
FEDERAÇÃO ESPIRITA BRASILEIRA

MUNDO MATERIAL



O espaço universal é, segundo Galileu, infinito
1. O Universo é o conjunto de tudo o que existe e não é obra do homem. O Universo - ensina o Espiritismo - é obra de Deus e dele faz parte o próprio homem, ser pensante e racional, mas que é apenas uma criatura, um filho do Criador. No Universo há que considerar desde logo o espaço, que é a extensão onde tudo existe, e, ligado ao espaço, é preciso considerar ainda o tempo. Espaço e tempo, em termos universais e em relação a Deus, têm as dimensões do infinito e da eternidade.

2. É isso que nos ensina a Doutrina Espírita, conforme podemos ler na questão 35 de “O Livro dos Espíritos”: “O espaço universal é infinito ou limitado? R.: Infinito. Supõem-no limitado: que haverá para lá de seus limites? Isto te confunde a razão, bem o sei; no entanto, a razão te diz que não pode ser de outro modo. O mesmo se dá com o infinito em todas as coisas. Não é na pequenina esfera em que vos achais que podereis compreendê-lo.”

3. Por infinito devemos entender “o que não tem começo nem fim: o desconhecido”, tal como afirmaram os Espíritos Superiores no questão 2 de “O Livro dos Espíritos”. No cap. VI de “A Gênese”, de Allan Kardec, o Espírito de Galileu, valendo-se da mediunidade de Camille Flammarion, trata do assunto.

4. Eis nos itens seguintes, de forma resumida, o que Galileu escreveu sobre o espaço e sua infinitude.

5. Espaço é uma dessas palavras que exprimem uma ideia primitiva e axiomática, de si mesma evidente, e a cujo respeito as diversas definições que se possam dar nada mais fazem do que obscurecê-la. Todos sabemos o que é o espaço e apenas queremos firmar que ele é infinito.

6. Dizemos que o espaço é infinito pela simples razão de ser impossível imaginares-lhe um limite qualquer e porque, apesar da dificuldade que temos para conceber o infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a percorrer.

Deus semeou mundos por toda a parte no espaço infinito
7. Para figurarmos a infinidade do espaço, suponhamos que, partindo da Terra para um ponto qualquer do Universo, com a velocidade prodigiosa da centelha elétrica ([1]), e que, havendo percorrido milhões de léguas ([2]) desde que deixamos o globo, nós achamos num lugar donde apenas o divisamos sob o aspecto de pálida estrela. Passado mais algum tempo, seguindo sempre a mesma direção, chegamos a essas estrelas longínquas que mal percebemos de nossa estação terrestre. A partir de certo momento, não só a Terra nos desaparece inteiramente ao olhar, como também o próprio Sol com todo o seu esplendor.

8. Animados sempre da mesma velocidade, a cada passo que avançamos na extensão, transpomos sistemas de mundos, ilhas de luz etérea, estradas estelíferas, paragens suntuosas onde Deus semeou mundos na mesma profusão com que semeou as plantas nas pradarias imensas.

9. Ora, há apenas poucos minutos que caminhamos e já centenas de milhões de milhões de léguas nos separam da Terra, bilhões de mundos nos passaram sob as vistas e, entretanto, em realidade, não avançamos um só passo que seja no Universo.

10. Se continuarmos durante anos, séculos, milhares de séculos, milhões de períodos cem vezes seculares e sempre com a mesma velocidade do relâmpago, nem um passo igualmente teremos avançado, qualquer que seja o lado para onde nos dirijamos e qualquer que seja o ponto para onde nos encaminhemos, a partir deste grãozinho invisível donde saímos e a que chamamos Terra. Eis aí o que é o espaço!

11. Vista a lição do Espírito de Galileu sobre o espaço, vejamos agora o tempo, que, segundo Kardec, “é a sucessão das coisas” e está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. 

O tempo existe por causa dos movimentos celestes
12. O tempo - adverte Hermínio C. Miranda - é apenas uma medida relativa de sucessão das coisas transitórias. A eternidade não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração, porque para ela não há começo nem fim: tudo lhe é presente.

13. O espaço existe por si mesmo, mas se passa o contrário com relação ao tempo. Se é impossível supor a supressão do espaço, não é assim com relação ao tempo. O tempo, assevera Camille Flammarion, é criado pela medida dos movimentos celestes. Se a Terra não girasse, nem astro algum, se não houvesse sucessão de períodos, não existiria o tempo. Foi a Astronomia que nos permitiu determiná-lo. Suprimido o Universo, continuará a existir o espaço, mas o tempo cessará, desvanecer-se-á, desaparecerá.

14. Albert Einstein descartou-se do conceito de tempo absoluto – um fluxo universal, inexorável de tempo, firme, invariável, que corre de um passado infinito para um futuro infinito. Muito da obscuridade que envolve a Teoria da Relatividade procede da relutância do homem em reconhecer que o senso do tempo, como o senso da cor, é uma forma de percepção.

15. Assim como não há cor sem olhos para observá-la, de igual forma, uma hora ou um dia nada são sem um evento que os assinale. Como o espaço é simplesmente uma ordem possível de objetos materiais, o tempo é simplesmente uma ordem possível de eventos.

16. O tempo seria, então, um conceito meramente subjetivo; estaria exclusivamente na dependência de um observador para apreciá-lo em determinado ponto e, portanto, inescapavelmente subordinado à relatividade de sua posição quanto a tudo o mais no Universo que o cerca. 

Respostas às questões propostas

1. Como podemos definir o Universo? R.: O Universo é o conjunto de tudo o que existe, e não é obra do homem, que dele também faz parte.

2. Quem, segundo o Espiritismo, é o autor do Universo? R.: Segundo o Espiritismo, o autor do Universo é Deus.

3. O espaço universal é limitado ou infinito? R.: Conforme aprendemos na questão 35 de “O Livro dos Espíritos”, o espaço universal é infinito.

4. Como definir o tempo? R.: O tempo é a sucessão das coisas e está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. O tempo é uma medida relativa de sucessão das coisas transitórias.

5. Podemos dizer que o tempo é, do mesmo modo que o espaço, uma coisa objetiva? R.:  Não. O tempo é um conceito meramente subjetivo. Depende da existência de um observador para apreciá-lo em determinado ponto e encontra-se, portanto, inescapavelmente subordinado à relatividade de sua posição quanto a tudo o mais que o cerca. 

Bibliografia:

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 2, 3, 13 e 35.  

A Gênese, de Allan Kardec, cap. VI.

Sonhos Estelares, de Camille Flammarion, FEB, p. 97.

A Memória e o Tempo, de Hermínio C. Miranda, Edicel, p. 28.


[1] A velocidade da luz foi medida no século XIX. No vácuo, ela é de 300 mil km por segundo. Na água, sua velocidade cai para 225 mil km por segundo.

[2] Légua é uma antiga unidade brasileira de medida itinerária, equivalente a 3.000 braças, ou seja, 6.600 metros.


Tudo evolui no Universo, exceto Deus, que é e sempre foi perfeito e imutável. Do átomo ao arcanjo tudo obedece à lei inexorável do progresso. O instinto nos conduz às sensações, das sensações avançamos para as emoções, as emoções amadurecem rumo aos sentimentos, dos sentimentos o amor sublimado é a forma mais perfeita. Mas se as individualidades espirituais evoluem, também as coletividades espirituais progridem, e com elas suas casas planetárias.
Allan Kardec classificou os mundos habitados em cinco categorias: mundos primitivos, de expiações e provas, regeneradores, felizes, celestes ou divinos.
Segundo estamos informados pela espiritualidade superior, desde o advento do Espiritismo, a Terra vivencia um importante momento de transição evolutiva no conserto dos mundos. Deixará, no presente milênio, a condição de mundo de provas e expiações, transformando-se em mundo de regeneração. Não estaria também aí mais uma possível interpretação, mais profunda, para as seguintes palavras de Jesus? `` E disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos´´. Não seria o terceiro milênio (terceiro dia) o período planetário em que o Cristo ressuscitaria nos corações humanos, promovendo a grande regeneração? Não esteve o Filho do Homem morto no seio da terra, durante os dois milênios em que corrompemos e deixamos de viver a sua verdadeira mensagem?
Nesse contexto, inúmeros eventos se processam promovendo mudanças, quebrando paradigmas, reconstruindo conceitos, renovando consciências. O planeta Terra, à semelhança de um ser vivo, dá sinais de grande perturbação através de maremotos, terremotos, enchentes e mudanças climáticas radicais, demonstrando vivenciar um quadro doloroso ante a indiferença, o descuido e a ambição da espécie humana.
Do plano espiritual, chegam-nos importantes notícias sobre o que se processa nos ambientes extrafísicos do planeta: esvaziamento das zonas umbralinas através da reencarnação de grandes coletividades de espíritos bárbaros e primitivos, a fim de vivenciarem sua última oportunidade de progresso no orbe terrestre; exílio para planetas primitivos de muitos espíritos renitentes no mal; encarnação na Terra de espíritos mais esclarecidos, vindos de outros mundos ou dimensões, que promoverão grande progresso nos campos científicos, tecnológico, artístico e principalmente moral da vida terrestre.
Alguns espíritos já afirmaram que a partir da segunda metade do século 21, somente espíritos propensos ao bem poderão renascer na Terra, consolidando o início do período de grande regeneração da coletividade humana.
``São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade (A Gênese,  cap. 18 - item 1). Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos, nenhuma importância tem; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadoras da subversão das leis da Natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a primeira porque envolve uma negação da Providência; a segunda porque tais palavras não anunciam a perturbação das leis da Natureza, mas o cumprimento dessas leis´´.
``Isto posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, está submetido à lei do progresso. Ele progride fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante´´. (Cap. 2)
Após tais informações, a Humanidade já vivenciou duas grandes guerras mundiais, inúmeras crises e conflitos, e na atualidade ainda sofre com a presença da violência pulverizada em toda a sociedade, com a injustiça social, a prostituição, a fome, epidemias e pandemias, terremotos e maremotos avassaladores, e outros tantos problemas característicos de um mundo de expiações e provas. Para muitos, estamos no ``fim do mundo´´, mas à luz da Doutrina Espírita, sabemos que estamos no ``fim de um mundo´´, de um ciclo evolutivo.
``O velho mundo estará morto e apenas viverá na História, como estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas´´.
Como se não bastassem tantos eventos dolorosos que tem convidado a espécie humana a rever os próprios passos, tivemos no início do terceiro milênio o atentado terrorista que promoveu a desencarnação traumática de inúmeros pessoas, destruindo as Torres Gêmeas. Mais que um convite à reflexão,  um chamado à revisão de valores... Quais seriam os valores da real soberania humana? Seriam o dinheiro e as armas? Ou aqueles apresentados há dois mil nos por Jesus, o Cristo: os valores do amor, da paz, da solidariedade - os valores do espírito?
Meditemos sobre esses últimos acontecimentos de nossa sociedade, e verificaremos que, conforme nos esclarece O Livro dos Espíritos, ``Deus, em sua infinita sabedoria, consegue retirar de todo mal o bem``, posto que ``muitas vezes se faz necessário que o mal chegue ao excesso para que verifiquemos a necessidade do bem e das reformas´´. Reflitamos também sobre a Lei da Destruição, sem nos esquecermos do alerta superior de Jesus de que ``os escândalos são necessários, mas ai de quem os promova´´.
A destruição, que parece aos homens o termo das coisas, não é senão um meio de atingir, pela transformação, um estado mais perfeito, porque tudo morre pra renascer, e coisa alguma se torna em nada. A lição é inconteste, a semente morre para germinar, a tempestade sacode a atmosfera para purificá-la, e nós, os humanos, passamos pela morte do corpo, para alcançarmos maior liberdade no mundo espiritual, após cada encarnação bem aproveitada.
Ainda vivenciamos a dor na Terra como mecanismo de revisão e despertamento consciências, mas  era nova de regeneração ampliará paulatinamente os horizontes humanos, oportunizando à Humanidade novos caminhos pra a evolução pelo amor.


Do Livro: Evolução Pelo Amor (Rossano Sobrinho)

Exilados de Capela



Dentre os vários contingentes de exilados trazidos para o planeta Terra, o caso mais vivo em nossa memória espiritual, talvez por ter sido o mais recente, é o dos exilados provenientes do sistema de Capela.

Conforme nos relata Ramatis em "Mensagens do Astral", obra psicografada por Hercílio Maes, "...temos à disposição em nosso mundo, literatura mediúnica que cita muitos casos de espíritos expulsos de outros orbes para a Terra, em fases de seleção entre o "trigo e o joio" ou entre os "lobos e as ovelhas", fases essas pelas quais tereis em breve de passar, para higienização do vosso ambiente degradado.

Entre os muitos casos de exílio que vosso mundo tem acolhido, ocorreram diversos casos isoladamente (em pequenos contingentes), e bem como emigrações em massa, como a proveniente do sistema de Capela, as quais constituíram no vosso mundo as civilizações dos chineses, hindus, hebraicos e egípcios, e ainda o tronco formativo dos árias. Esse o motivo por que, ao mesmo tempo em que floresciam civilizações faustosas e se revelavam elevados conhecimentos de ciência e arte, desenvolvidos pelos exilados, os espíritos originais da Terra mourejavam sob o primitivismo de tribos acanhadas.

Ombreando com o barro amassado, das cabanas rudimentares do homem terrícola, foram-se erguendo palácios, templos e túmulos faustosos, comprovando um conhecimento e poder evocado pelos exilados de outros planetas."

"No vosso mundo, esses enxotados de um paraíso planetário constituíram o tronco dos árias, descendendo dele os celtas, latinos, gregos e alguns ramos eslavos e germânicos; outros formaram a civilização épica dos hindus, predominando o gênero de castas que identificava a soberbia e o orgulho de um tipo psicológico exilado. As mentalidades mais avançadas constituíram a civilização egípcia, retratando na pedra viva a sua "Bíblia" suntuosa, enquanto a safra dos remanescentes, inquietos, indolentes e egocêntricos, no orbe original, fixou-se na Terra na figura do povo de Israel.

Certa parte desses exilados propendeu para os primórdios da civilização chinesa, onde retrataram os exóticos costumes das corporações frias, impiedosas e impassivas do astral inferior, muito conhecidas como os "dragões" e as "serpentes vermelhas".

Segundo Edgar Armond na obra "Os Exilados da Capela", "esta humanidade atual foi constituída, em seus primórdios, por duas categorias de homens, a saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente através das formas rudimentares da vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo trabalhosamente da inconsciência para o Instinto e deste para a Razão; homens, vamos dizer autóctones, componentes das raças primitivas das quais os "primatas" foram o tipo anterior melhor definido; e outra categoria, composta de seres exilados da Capela, o belo orbe da constelação do Cocheiro a que já nos referimos, outro dos inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa, inconcebível e infinita criação universal."

"Esses milhões de ádvenas para aqui transferidos, eram detentores de conhecimentos mais amplos, e de entendimento mais dilatado, em relação aos habitantes da Terra e foi o elemento novo que arrastou a humanidade animalizada daqueles tempos para novos campos de atividade construtiva, para o aconchego da vida social e, sobretudo, deu-lhe as primeiras noções de espiritualidade e do conhecimento de uma divindade criadora."

"Essa permuta de populações entre orbes afins de um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes, ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de caráter seletivo; como também é fenômeno que se enquadra nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio, harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos."

"Por outro lado é a misericórdia divina que se manifesta, possibilitando a reciprocidade do auxílio, a permuta de ajuda e de conforto, o exercício enfim, da fraternidade para todos os seres da criação. Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes de Capela que deviam ser dali expurgados por terem se tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já atingidos pela evoluída humanidade daquele orbe."

"Mestres, condutores e líderes que então se tornaram das tribos primitivas, foram eles, os exilados, que definiram os novos rumos que a civilização tomou, conquanto sem completo êxito."

Vamos prosseguir neste tópico com informações trazidas por Emmanuel em "A Caminho da Luz", obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, as quais nos proporcionam uma rápida idéia de como e em que regiões do planeta foram organizados os exilados provenientes de Capela.

O Sistema de Capela

Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, Capela é uma estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu lugar, mal seria percebido por nós, à vista desarmada.

Na abóbada celeste está situada no hemisfério boreal, limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince; e quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêminis, Perseu e Tauro. Na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.

Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.

Um Mundo em Transições

Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.

Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos.

As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.

Espíritos Exilados na Terra


Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.

Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.

Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio de raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos sofrimentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.



A Civilização Egípcia

Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do Bem e no culto da Verdade.

Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante. Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates (deuses do lar entre os romanos e etruscos - Derivação:sentido figurado. casas paternas; lares, famílias) resplandecentes. Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas.

Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.

A Ciência Secreta

Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução não comportava.

Aqueles grandes mestres da antiguidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao círculo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.

A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de experiências terríveis para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os gregos eram motivos de festas inesquecíveis.

Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a Humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.

O Politeísmo Simbólico

Nos círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de então, sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres, mas os sacerdotes conheciam, igualmente, a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução de todas as leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas experiências pregressas.

Desse ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta dos numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da Natureza. As massas requeriam esse politeísmo simbólico, nas grandes festividades exteriores da religião. Já os sacerdotes da época conheciam essa franqueza das almas jovens, de todos os tempos, satisfazendo-as com as expressões exotéricas de suas lições sublimadas.

Dessa idéia de homenagear as forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais, classificando-as para o espírito das massas, na categoria dos deuses, é que nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume das árvores e ao som das flautas dos pastores, em contato permanente com a Natureza.

O Culto da Morte e a Metempsicose

Um dos traços essenciais desse grande povo foi a preocupação insistente e constante da Morte. A sua vida era apenas um esforço para bem morrer. Seus papiros e afrescos estão cheios dos consoladores mistérios do além-túmulo.

Era natural. O grande povo dos faraós guardava a reminiscência do seu doloroso degredo na face obscura do mundo terreno. E tanto lhe doía semelhante humilhação, que, na lembrança do pretérito, criou a teoria da metempsicose, acreditando que a alma de um homem podia regressar ao corpo de um irracional, por determinação punitiva dos deuses. a metempsicose era o fruto da sua amarga impressão, a respeito do exílio penoso que lhe fora infligido no ambiente terrestre.

Inventou-se, desse modo, uma série de rituais e cerimônias para solenizar o regresso dos seus irmãos à pátria espiritual. Os mistérios de Ísis e Osíris mais não eram que símbolos das forças espirituais que presidem aos fenômenos da morte.

Os Egípcios e as Ciências psíquicas

As ciências psíquicas da atualidade eram familiares aos magnos sacerdotes dos templos. O destino e a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e dos mundos eram, para eles, problemas solucionados e conhecidos. O estudo de suas artes pictóricas positivam a veracidade destas nossas afirmações. Num grande número de afrescos, apresenta-se o homem terrestre acompanhado do seu duplo espiritual.

Os papiros nos falam de suas avançadas ciências nesse sentido, e, através deles, podem os egiptólogos modernos reconhecer que os iniciados sabiam da existência do corpo espiritual preexistente, que organiza o mundo das coisas e das formas. Seus conhecimentos, a respeito das energias solares com relação ao magnetismo humano, eram muito superiores aos da atualidade. Desses conhecimentos nasceram os processo de mumificação dos corpos, cujas fórmulas se perderam na indiferença e na inquietação dos outros povos.

Seus reis estavam tocados do mais alto grau de iniciação enfeixando nas mãos todos os poderes espirituais e todos os conhecimentos sagrados. É por isso que a sua desencarnação provocava a concentração mágica de todas as vontades, no sentido de cercar-lhes o túmulo de veneração e de supremo respeito. Esse amor não se traduzia, apenas, nos atos solenes da mumificação. Também o ambiente dos túmulos era santificado por estranho magnetismo. Os grandes diretores da raça, que faziam jus a semelhantes consagrações, eram considerados dignos de toda a paz no silêncio da morte.

As Pirâmides

A assistência carinhosa do Cristo não desamparou a marcha desse povo cheio de nobreza moral. Enviou-lhe auxiliares e mensageiros, inspirando-o nas suas realizações, que atravessaram todos os tempos provocando a admiração e o respeito da posteridade de todos os séculos.

Aquelas almas exiladas, que as mais interessantes características espirituais singularizam, conheceram, em tempo, que o seu degredo na Terra atingira o fim. Impulsionados pelas forças do Alto, os círculos iniciáticos sugerem a construção das grandes pirâmides, que ficariam como a sua mensagem eterna para as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos monumentos teriam duas finalidades simultâneas: representariam os mais sagrados templos de estudos e iniciação, ao mesmo tempo em que constituiriam, para os pósteros (que ainda vai acontecer; futuro - a geração ou as gerações que vêm depois da de quem fala ou escreve) um livro do passado, com as mais singulares profecias em face das obscuridade do porvir.

Levantaram-se, dessarte (advérbio - destarte - assim, desta maneira; dessarte) as grandes construções que assombraram a engenharia de todos os tempos. Todavia, não é o colosso de seus milhões de toneladas de pedra nem o esforço hercúleo do trabalho de sua justaposição o que mais empolga e impressiona a quantos contemplam esses monumentos. As pirâmides revelam os mais extraordinários conhecimentos daquele conjunto de Espíritos estudiosos das verdades da vida. A par desses conhecimentos, encontram-se ali os roteiros futuros da Humanidade terrestre.

Cada medida tem a sua expressão simbólica, relativamente ao sistema cosmogônico (relativo ou pertencente a cosmogonia; cosmogenético - conjunto de teorias que propõe uma explicação para o aparecimento e formação do sistema solar) do planeta e à sua posição no sistema solar. Ali está o meridiano ideal, que atravessa mais continentes e menos oceanos, e através do qual se pode calcular a extensão das terras habitáveis pelo homem, a distância aproximada entre o Sol e a Terra, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita no espaço de um dia, a precessão dos equinócios, bem como muitas outras conquistas científicas que somente agora vêm sendo consolidadas pela moderna astronomia.

Redenção

Depois dessa edificação extraordinária, os grandes iniciados do Egito voltam ao plano espiritual, no curso incessante dos séculos. Com seu regresso aos mundos ditosos da Capela, vão desaparecendo os conhecimentos sagrados dos templos tebanos, que, por sua vez, os receberam dos grandes sacerdotes de Mênfis.

Aos mistérios de Ísis e de Osíris, sucedem-se os de Elêusis, naturalmente transformados nas iniciações da Grécia antiga.

Em algumas centenas de anos, reuniram-se de novo, nos planos espirituais, os antigos degredados, com a sagrada bênção do Cristo, seu patrono e salvador. A maioria regressa, então, ao sistema da Capela, onde os corações se reconfortam nos sagrados reencontros das suas afeições mais santas e mais puras, mas grande número desses Espíritos, estudiosos e abnegados, conservou-se nas hostes de Jesus, obedecendo a sagrados imperativos do sentimento e, ao seu influxo divino, muitas vezes têm reencarnado na Terra, para desempenho de generosas e abençoadas missões.

A Índia

Dos Espíritos degredados no ambiente da Terra, os que se agruparam nas margens do Ganges foram os primeiros a formar os pródromos (Uso: formal: o que antecede a (algo); precursor, prenúncio, antecedente - Ex.: os p. da revolução - 2 espécie de prefácio; introdução, preâmbulo) de uma sociedade organizada, cujos núcleos representariam a grande percentagem de ascendentes das coletividades do porvir. As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos israelitas (sempre sofreram as conseqüências nefastas do orgulho e do exclusivismo), de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis como as de Abraão e Moisés.

As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam recebido da misericórdia do Cristo, cuja palavra de amor e de cuja figura luminosa guardavam as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do porvir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito.

- O povo hindu não aproveitou como devia as experiências sagradas no orbe terrestre, embora grandes emissários como CRISNA e BUDA tenham sido mandados em sua ajuda - Muitos destes encontram-se ainda hoje em sua jornada de redenção no globo terrestre.

Os Arianos

Era na Índia de então que se reuniam os arianos puros, entre os quais cultivavam-se igualmente as lendas de um mundo perdido, no qual o povo hindu colocava as fontes de sua nobre origem. Alguns acreditavam se tratasse do antigo continente da Lemúria, arrasado em parte pelas águas dos Oceanos Pacífico e Índico.

A realidade, porém, qual já vimos, é que, como os egípcios e os hindus eram um dos ramos da massa de proscritos da Capela, exilados no planeta. Deles descendem todos os povos arianos, que floresceram na Europa e hoje atingem um dos mais agudos períodos de transição na sua marcha evolutiva. O pensamento moderno é o descendente legítimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que todas as línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito, originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência pregressa, em outros planos.

Os Mahatmas

Da região do Ganges partiram todos os elementos irresignados com a situação humilhante que o degredo na Terra lhes infligia. As arriscadas aventuras forneceriam uma noção de vida nova e aqueles seres revoltados supunham encontrar o esquecimento de sua posição nas paisagens renovadas dos caminhos; lá ficaram, apenas, as almas resignadas e crentes nos poderes espirituais que as conduziriam de novo às magnificências dos seus paraísos perdidos e distantes.

Os cânticos dos Vedas são bem uma glorificação da fé e da esperança, em face da Majestade Suprema do Senhor do Universo. A faculdade de tolerar, e esperar, aflorou no sentimento coletivo das multidões, que suportaram heroicamente todas as dores e aguardaram o momento sublime da redenção.

Os "mahatmas" (grandes almas) criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo, que, ainda hoje, nenhum estrangeiro visita a terra sagrada da Índia sem de lá trazer as mais profundas impressões acerca de sua atmosfera psíquica. Eles deixaram também, ao mundo, as suas mensagens de amor, de esperança e de estoicismo resignado, salientando-se que quase todos os grandes vultos do passado humano, progenitores do pensamento contemporâneo, deles aprenderam as lições mais sublimes.

Irmãos de Órion - Transmigrações Interplanetárias

Segundo pesquisadores, muitos de nós somos esses exilados tentando recuperar o tempo perdido, portanto caminhemos juntos sempre com a intenção de avanço, mas não só para o nosso progresso, mas para o de todas as civilizações.

Paz e Luz nessa caminhada!

Mistérios Antigos

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FONTES:

  

MUNDO ESPIRITUAL

DEUS

O que acontece atualmente é que ao contrário de Deus ter criado o homem a sua imagem, o home está criando Deus a sua imagem. Quando se diz que nós somos a imagem de Deus, não se diz a forma característica física, mas a capacidade moral e o livre arbítrio de chegarmos a uma evolução tão ampla e perfeita que chegaremos muito próximo ao grau evolutivo do criador, porém sem jamais igualar a ele ou transpassar a ele. Quanto ao surgimento de Deus ou o Criador isso sempre será um axioma inalcançável as criaturas (nós).  Para o Espiritismo, o entendimento que os homens tem de Deus não está pronto nem é definitivo, está em constante evolução. O conceito de Deus modifica-se com o tempo, resultado de ampliações sucessivas de um conceito inicial, de abordagens complementares que destacaram aspectos diferentes de Deus não considerados até então, e, também, de visões contraditórias que expuseram as limitações de explicações utilizadas em determinado momento. A compreensão de Deus, alcançada por uma pessoa é a possível em face do seu conhecimento e do conhecimento do seu grupo social. Deus não se relaciona ao mágico, ao místico, ao divinal, ao sacro, ao infinito, ao absoluto. Deus não é matéria, nem energia. Ele não tem uma forma definida. Deus não está restrito a uma pessoa, por mais evoluída que seja, como Jesus. Deus não está no céu. Ele está nos seres mas não se confunde com eles; está nas coisas mas não se confunde com elas. Deus não prescreve comportamentos, não determina um conjunto de regras a serem seguidas. Logo, não há desobediência à sua vontade, não há pecado. Deus não vigia, não fiscaliza. Ele não pune, não castiga, não determina ou executa sentenças. Deus não aceita oferendas, sacrifícios ou promessas. Não concede graça, dom ou favores. Não intercede, não aceita pedidos, não protege alguém em especial. Deus não atua através de milagres. Deus não está limitado à humanidade, ao planeta Terra ou à Via Láctea. Deus abrange todas as coisas, todos os seres vivos, inteligentes ou não, encarnados ou desencarnados do Universo. Deus se estende pelo Cosmo e o mantém (o Universo organizado e ordenado) — Deus Cósmico.

Para a Doutrina Espírita, o Universo é estruturado, as coisas não ocorrem ao acaso. Em tudo há causalidade, inteligibilidade, significado, padrão. Deus, para o Espiritismo, é a Inteligência Suprema (Allan Kardec).



UNIVERSO ESPIRITUAL

Ilustração da colonia espiritual NOSSO LAR na terceira esfera de elevação terrestre no mundo espiritual


Ilustração do umbral na esfera inferior no orbe terrestre - filme NOSSO LAR

A condição de ser humano é algo grandioso, magnífico, mesmo que algumas religiões digam o contrário. No plano espiritual, nas suas diferentes faixas vibratórias, existem muitas colônias espirituais, onde espíritos afins, no mesmo nível evolutivo, se agrupam e formam verdadeiras sociedades extrafísicas organizadas.
No plano espiritual existem, à semelhança da Terra, muitas casas, templos, jardins, bosques, montanhas, rios cristalinos, vegetais e animais, etc. Logicamente não se trata da mesma matéria do plano físico. É uma matéria espiritual, mais sutil. Podemos chamar de matéria astral ou matéria extrafísica.
O plano espiritual, podemos dizer, é uma cópia, muito mais perfeita, do plano físico, ou melhor, o plano físico é como um esboço do plano espiritual, sendo este último uma espécie de "Terra aperfeiçoada".
Por mais que se evolua, através dos tempos, o plano físico, o planeta, sua matéria e tudo mais, nunca chegará a ser igual à matéria do plano espiritual, pois esta é formada por substância ou matéria astral que é ideoplástica, que é manipulada e modelada pelo pensamento e pelo sentimento, pela razão e pelo amor; sobre tudo isso falaremos mais à frente. Essa similaridade, em alguns pontos, com o plano físico é necessária para o espírito se acostumar e se adaptar a essa nova vida que se inicia.
Os espíritos desencarnados, assim como os humanos, também tem suas ocupações, as mais variadas possíveis. Eles tem trabalho, que aplicam em seu benefício e também de outros seres, físicos ou espirituais, para seu próprio crescimento espiritual, embora isso não seja regra absoluta, pois lá também há espíritos ociosos, assim como eram na Terra, mas sujeitos a melhorar; tem atividades, lazer, etc. e muitos deles, de evolução mediana, também dormem, em suas moradias. Quanto mais evoluída a entidade, menos necessidade tem ela do sono.
O espírito tem direito apenas a uma casa astral onde vai viver e repousar, enquanto estiver no plano espiritual. Quando esses espíritos dormem, há um sono semelhante ao nosso, funcionando apenas como um repouso reparador, mas, também, em algumas ocasiões, durante o sono, eles se desprendem com lucidez, conscientemente, usando o corpo mental, e se dirigem para lugares os mais variados possíveis e diversas dimensões espirituais.
Nestas cidades espirituais há toda uma administração organizada, seres que cuidam de todos os setores da vida nessas comunidades espirituais, mantendo a vida em perfeita concordância com os princípios crísticos, para garantirem a evolução de todos.
Os espíritos mais evoluídos destas colônias tem funções mais elevadas, e, assim, tem condições de dirigirem e orientarem, sempre para o bem comum, a vida de todos. Em algumas colônias, existe geralmente um Governador Espiritual, chefe maior da colônia, vários Ministros, etc. Deixamos claro que tudo depende do nível evolutivo da colônia e de como se organizam. Há cidades espirituais que se organizam de forma completamente diferente.
Em uma cidade espiritual de transição, em uma colônia espiritual, chamada Nosso Lar, existem vários ministérios, por exemplo:

Ministério do Auxílio,
Ministério da Elevação,
Ministério da União Divina,
Ministério da Regeneração,
Ministério da Comunicação,
Ministério do Esclarecimento.

Porém, nem todas as colônias seguem esse padrão administrativo, há cidades espirituais muito superiores, em todos os sentidos, em planos mais elevados.
A cidade Nosso Lar está situada na terceira "esfera-espiritual" sobre o astral do Rio de Janeiro; acima dessa há inúmeras, poderemos citar, por exemplo, uma mais elevada chamada Metrópole Astral do Grande Coração, de costumes brasileiros, e uma acima desta que é conhecida como Cidade Espiritual Brasil e acima desta outras responsáveis por toda administração do nosso Planeta.

Portanto, a partir dessas explicações, deixamos claro que são as Colônias Espirituais, situadas nos diversos planos da Multidimensionalidade, a partir do Astral Mediano ao Astral Superior, que cuidam de todos os seres do plano físico e também dos mais diversos aspectos que compõe a vida humana, desde os mais simples aos mais complexos; também supervisionam, dirigem e orientam, da melhor forma possível, todos os governos, de todos os países, do nosso mundo. No entanto, sua atuação é limitada pela Lei Cósmica, pela Lei Divina, que tudo sustenta, e dirige para a felicidade suprema todos os seres.



ESPIRITO





O conceito de espírito é fundamental ao Espiritismo e à sua adequada compreensão e utilização como ferramenta para o crescimento pessoal e social. Não há, portanto, condições de se utilizar ideias a respeito do espírito que, apesar de serem parte do senso comum, estão distantes da realidade. O objetivo é promover uma interpretação que liberte. Com frequência, as pessoas relacionam a ideia de espírito à morte, mas, para a Doutrina Espírita, o espírito não está associado à dor, à tristeza ou às lágrimas. Na realidade, com o entendimento do que é espírito, a morte deixa de significar a extinção do ser, a barreira intransponível, desaparecendo na afirmação da unidade entre o material e o espiritual.
Para o Espiritismo, o espírito não é o fantasma ou a assombração. O espírito não arrasta correntes, não agita cortinas, não bate portas, não veste lençóis. Não geme ou grita no meio da noite. Ele não é etéreo, vaporoso ou indefinido. Não é um anjo no céu. Não se encontra no além, na penumbra, no vazio, no escuro, na noite ou no frio.
O espírito não se faz sentir através de um calafrio, arrepio, calor ou formigamento. Ele não puxa, nem repuxa ou entorta. Não está em cima, nem está atrás ou sobre os ombros. Não encosta, nem incorpora. Não cochicha e não sussurra no ouvido.
Para a Doutrina, o espírito não obsedia ninguém, não volta para se vingar, não atormenta, não faz com que as coisas deem errado. Não aceita "trabalhos" ou "despachos", não aceita oferendas, subornos, chantagens ou sacrifícios. Não é comandado por rituais. O espírito não resolve os problemas dos outros e não determina o que as pessoas devem fazer.
O espírito desencarnado não é poderoso. Não se preocupa em proteger alguém em especial. Não comanda forças sobrenaturais. Não dispõe de recursos mágicos. Não adivinha o futuro. O espírito conhece apenas na medida de suas experiências, vivências, convivências. Seus erros e acertos, o resultado de suas ações, são decorrentes de seus conhecimentos.
O imaginário das pessoas confere aos espíritos desencarnados uma série de características que não são deles, mas da fantasia da cultura material. Refletem os mitos, os medos, as angústias, as expectativas, as dificuldades com a morte física e com o significado da vida. Na visão centrada em si mesmo, o polissistema material cria a ilusão de que os espíritos desencarnados estão à sua volta, girando em torno de seus interesses, problemas, angústias e dificuldades.
Para o Espiritismo, os espíritos desencarnados não estão à disposição das pessoas e suas atividades não se desenvolvem particularmente em torno do polissistema material. A atuação dos espíritos desencarnados junto ao polissistema material, quando ocorre, se faz com um significado, um objetivo, dentro de uma ética, que orientam a interação entre o polissistema material e o polissistema espiritual. Essa interação promove aprendizagem e crescimento mútuos.
Para a Doutrina, o espírito, encarnado ou desencarnado, tem como objetivo ampliar a sua consciência, evoluir. Ao reencarnar, o espírito insere-se no polissistema material, assumindo perspectivas e referenciais da cultura material. O desencarne é apenas uma mudança de fase, uma alteração de frequência, uma substituição de referencial. Ao trocar o referencial da cultura material pelo referencial da cultura espiritual, mais amplo, o espírito tem condições de acessar e operar, com maior facilidade, o conjunto de conhecimentos que domina. O espírito encarnado e o desencarnado, portanto, se diferenciam na mentalidade, na massa crítica, na operação dos sistemas culturais, nos referenciais utilizados, mas não em seus objetivos.
O espírito se caracteriza pela soma das experiências, dos conhecimentos em sentido amplo, acumulados ao longo das suas existências: os conceitos, as ideias, os sentimentos, as emoções, os sonhos, os amores, os ideais, as construções, as avaliações, as escolhas e decisões, os erros e os enganos, as realizações, os relacionamentos, as convivências, os encontros. O espírito é a inteligência, a afetividade, os valores, a vontade, a ação e a construção, a individualidade, a consciência, a singularidade. É o ator e o portador da cultura (A. Grimm).
O espírito assume funções, desempenha papéis, ocupa espaços de sentido, sustenta compromissos, norteia-se por objetivos. Determina uma trajetória no exercício de seu livre-arbítrio que lhe permite romper suas limitações e aplicar, disponibilizar, suas habilidades e capacidades.
Para a Doutrina, o espírito é o ser inteligente do Universo, que, pelo exercício de sua inteligência (inovação, descoberta, invenção e criação), constrói a consciência de sua individualidade, a consciência em relação a outros espíritos e a consciência de seu papel na estruturação inteligente do Universo.
                                         
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PERISPIRITO


A origem do períspirito está no fluido universal. O ponto de partida do fluido universal é a pureza absoluta, da qual nada nos pode dar ideia; o ponto oposto é a sua transformação em matéria tangível, adquirindo diversos graus de condensação. O períspirito é uma dessas transformações, mas sob a forma de matéria quintessência, ou seja, não perceptível aos olhos carnais. Assim, o períspirito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. O corpo carnal também tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível. No períspirito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. (Kardec, 1975, cap. XIV, item 7)
Períspirito é Invólucro semi-material do Espírito. Nos encarnados, serve de laço intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos errantes, constitui o corpo fluídico do Espírito. (Kardec, s. d. p., p. 374) O Espírito é envolvido por uma substância que é vaporosa para os encarnados, mas ainda bastante grosseira para os desencarnados; suficientemente vaporosa, entretanto, para que ele possa elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser. Como a semente de um fruto é envolvida pelo perisperma, o Espírito propriamente dito é revestido de um envoltório que, por comparação, se pode chamar Períspirito. (Kardec, 1995, pergunta 93).
O Períspirito é o Princípio intermediário entre a matéria e o Espírito, cuja finalidade é tríplice: manter indestrutível e intacta a individualidade; servir de substrato ao corpo físico, durante encarnação; constituir o laço de união entre o Espírito e o corpo físico, para a transmissão recíproca das sensações de um e das ordens do outro. (Freire, 1992, p. 29 e 30)
A natureza do períspirito está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade de um mundo para o outro. Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar neles. Quando o Espírito encarna em um globo, ele extrai do fluido cósmico desse globo os elementos necessários para a formação do seu períspirito. Assim, conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, seu períspirito se formará das partes mais puras ou das mais grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele encarna. Resulta disso que a constituição íntima do períspirito não é idêntica em todos os Espíritos encarnados e desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que a circunda. O mesmo já não se dá com o corpo carnal, que se forma dos mesmos elementos, qualquer que seja a superioridade ou inferioridade do Espírito. (Kardec, 1975, cap. XIV, item 9)

Flexibilidade e expansibilidade são as duas principais propriedades do períspirito. O períspirito não está preso ao corpo, sem poder desprender-se. Em Obras Póstumas, no capítulo sobre manifestações dos Espíritos, 1.ª parte, item 11, lemos: "O Períspirito não está encerrado nos limites do corpo como numa caixa. É expansível por sua natureza fluídica; irradia-se e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem ampliar mais ou menos". Baseando-se neste texto, o Dr. Ari Lex acha que não há necessidade de usarmos a palavra "aura". O termo atmosfera fluídica seria uma noção mais simples e cristalina.

FONTES: http://www.sbee.org.br/portal/deus/doutrina-dos-espiritos/principios/deus


http://duronaqueda.blogs.sapo.pt/2014/10/27/

http://www.forumespirita.net/fe/pluralidade-dos-mundos-habitados/o-mundo-espiritual-e-suas-colonias/

http://earth-chronicles.ru/news/2013-01-18

http://www.sbee.org.br/portal/espirito/doutrina-dos-espiritos/textos-de-apoio/espirito

http://slideplayer.com.br/slide/52043/